O avião que transportava o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, pousou, por volta das 13h30, em Manaus, capital do Amazonas. O democrata é o primeiro chefe norte-americano em exercício a visitar a região da Amazônia.
Biden faz uma visita rápida, de cerca de quatro horas, no Amazonas antes da realização da 19ª cúpula do G20, que ocorre nesta segunda-feira (18/11) e terça-feira (19/11) no Rio de Janeiro. O evento reunirá as lideranças das maiores economias globais.
O presidente dos EUA e sua comitiva foram recebidos pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil). Biden deve falar com a imprensa ainda na tarde deste domingo.
Duas aeronaves do governo norte-americano pousaram em Manaus. O Air Force One, onde estava Biden, foi o primeiro a pousar. O segundo avião aterrissou às 13h35. As aeronaves decolaram de Lima, capital do Peru, por volta das 11h50 (horário de Brasília).
Em Lima, ele paricipou da reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec). É esperado que no G20, o democrata tenha uma reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)no Rio de Janeiro.
O presidente norte-americano visitará o Museu da Amazônia (Musa), uma espécie de “jardim botânico” no meio de Manaus. Além disso, Biden vai sobrevoar uma área da floresta amazônica. No fim do dia, ele viaja para o Rio, onde participará da cúpula do G20.
Biden libera investimentos para a Amazônia
Mais cedo, o democrata anunciou um investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 289,8 milhões) para o Fundo Amazônia — que tem o objetivo de captar doações para prevenção e conservação sustentável da Floresta Amazônica.
De acordo com informações da Casa Branca, o investimento do governo norte-americano visa acelerar a conservação de terras e águas da região, além de proteger a biodiversidade e enfrentar a crise climática.
“Hoje, como parte de sua viagem histórica à Amazônia, o presidente Biden anunciará que os Estados Unidos cumpriram sua promessa histórica de aumentar o financiamento climático internacional dos EUA para mais de US$ 11 bilhões por ano até 2024 – tornando os Estados Unidos o maior fornecedor bilateral de financiamento climático do mundo”, destaca trecho da nota.
Fonte: Metrópoles (Mariana Andrade)
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