Corpos encontrados em cova rasa em Teresina são de irmãs desaparecidas, confirma IML

Os corpos encontrados no sábado (16) em uma cova rasa na região da Santa Maria da Codipi, Zona Norte de Teresina, são das duas irmãs que estavam desaparecidas desde a última quarta-feira (13). A informação foi confirmada pelo Instituto de Medicina Legal (IML).

Conforme o delegado Barêtta, não havia dúvidas quanto às identificações das vítimas, em razão das vestimentas e demais características nos corpos, como tatuagens, no entanto, era necessário comprovar, tecnicamente, que se tratava das irmãs. “Eu conversei ontem à noite com o diretor do IML e ele nos confirmou que realmente era elas. Agora, o que nós queremos saber é se houve outro crime, além do homicídio, a tortura, que é um crime hediondo, pois não basta a gente dizer que elas podem ter sido torturadas, nós temos que levar para o processo e comprovar, através de exames, tudo que for registro na investigação de seguimento, que está sendo executada pelo delegado Vilela”, pontuou o delegado Barêtta.

As irmãs saíram de casa acompanhadas de seus filhos, uma menina de 4 anos e um menino de 6 anos, antes do desaparecimento. A causa das mortes ainda será investigada. 

Existe a hipótese de que as mulheres tenham sido torturadas antes de serem mortas e enterradas. "Ainda não saíram os laudos cadavéricos, só os de identificação. Vamos ficar aguardando", falou o perito do IML, Antônio Nunes.

Os corpos foram encontrados no residencial Edgar Gayoso, enterrados um sobre o outro na mesma cova. A polícia recebeu pistas sobre a localização ainda na noite de sexta-feira (15), mas somente os encontraram no sábado.

As irmãs moravam juntas com os filhos, uma menina de 4 anos e um menino de 6 anos, e saíram de casa com as crianças, na noite de quarta.

Ainda segundo o coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Francisco Costa, o Barêtta, a polícia acredita que o menino foi deixado na casa de um parente antes delas morrerem. Já a menina, conforme o delegado, teria testemunhado os crimes e foi deixada em frente a uma UBS por um homem não identificado.