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Justiça prorroga prisão da acusada de matar companheira em Teresina

Segundo a delegada Nathália Figueiredo, do DHPP, a acusada forjou o suicídio da vítima.

12/12/2024 às 16h21 Atualizada em 13/12/2024 às 10h48
Por: Redação
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Maria do Perpétuo Socorro Pereira e Karita Joara de Lima Santos
Maria do Perpétuo Socorro Pereira e Karita Joara de Lima Santos

A Justiça do Piauí prorrogou, por mais 30 dias, a prisão temporária de Maria do Perpétuo Socorro Pereira, investigada por suspeita de matar a companheira, Karita Joara de Lima Santos, crime ocorrido em Teresina, no mês de setembro. A prorrogação da prisão foi confirmada nesta quinta-feira (12) pela delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.

Maria do Perpétuo, mais conhecida como Amara, está presa desde o dia 27 de novembro. Segundo a delegada Nathália Figueiredo, a acusada forjou o suicídio de Karita, alegando que ela havia se enforcado; contudo, a vítima morreu por estrangulamento e também teve lesões na cabeça e no corpo.

Os indícios de que não se tratava de um suicídio foram detectados pelo profissional que examinou o corpo da vítima no Instituto de Medicina Legal(IML).

“O profissional notou que ela tinha uma lesão no meio da cabeça e algumas no corpo, e estranhou. Quando foi solicitado o laudo cadavérico, foi constatado que não foi enforcamento, mas sim característica de estrangulamento. Em duas ocasiões, quando Amara foi ouvida, ela sustentou que Karita havia morrido dependurada em um cinto, no armador. O próprio laudo médico afirma que a lesão contusa na cabeça e as lesões no corpo não são condizentes com as lesões produzidas por enforcamento”, afirmou a titular do Núcleo de Feminicídios.

Ainda conforme a delegada, os familiares de Karita Joara também estranharam a tese de suicídio. “Fomos procurados pelos familiares de Karita, sendo que um deles, inclusive, é psicólogo e era muito próximo a ela. Ele estranhou essa versão. Lógico que suicídio é algo que pode acontecer, a pessoa não dar nenhum sinal e acontecer, mas acharam, desde o início, a postura de Amara muito estranha”, completou.

Motivação

A delegada Nathália Figueiredo explicou que a motivação do crime é algo que precisa ser apurado com mais profundidade. “Estamos nos baseando em questões técnicas e objetivas. A oitiva de Amara não se coaduna com o que veio no laudo cadavérico. Como ela mesma disse em duas oportunidades, só estavam as duas na casa, então a principal suspeita é ela. Quanto à motivação, por vezes, no final do inquérito, a gente não chega a uma conclusão, pois isso faz parte do subjetivo do autor. Então, procuramos basear tudo em relação a provas técnicas, e tivemos essa prova técnica através do laudo cadavérico”, concluiu.

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