Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas registra mais de 570 prisões em 2024

A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), divulgou os números registrados no período de janeiro a novembro de 2024. Segundo o levantamento, foram cumpridos 698 mandados de busca e apreensão,  572 prisões foram realizadas, 71 armas de fogo e 205 kg de entorpecentes foram apreendidos. 

O departamento foi instituído em março de 2023 com a missão de combater as facções criminosas no estado. Inicialmente, as ações tiveram foco prioritário na região de Teresina, mas, a partir de janeiro de 2024, o planejamento estratégico foi ampliado para cobrir outros municípios do Piauí.

"Nossa meta em 2023 era realizar 500 prisões, e conseguimos alcançar 513. Em 2024, estabelecemos a meta de 600 prisões, e já estamos próximos de atingir esse número por meio de diversas operações. Vale ressaltar que as ações do Draco tem como objetivo principal desarticular toda a estrutura das facções, desde os membros de base até os líderes”, pontuou o coordenador do departamento, delegado Charles Pessoa.

Todos os meses, as equipes do departamento participam de capacitações voltadas tanto para a parte operacional quanto para o aprimoramento da atividade de inteligência. 

A integração das forças de segurança tem se mostrado fundamental na luta contra o crime organizado. A Polícia Civil, a Polícia Militar, a Diretoria de Inteligência da SSP, a Força Estadual Integrada de Segurança Pública (Feisp) e a Guarda Municipal de Teresina atuam de maneira coordenada, unindo esforços para garantir maior eficiência durante as operações. A colaboração com o Poder Judiciário e o Ministério Público do Piauí tem desempenhado um papel essencial nos resultados alcançados, garantindo que as operações sejam conduzidas com respaldo em medidas legais e estratégicas.

Além das ações repressivas, o Draco também promove atividades preventivas, como palestras em escolas para conscientizar jovens sobre os danos provocados pelas organizações criminosas. “Nossa orientação é para que a juventude diga não às facções criminosas e mantenha distância dessas organizações e grupos de indivíduos violentos, que só causam prejuízos à sociedade. Caso alguém tenha envolvimento com facções, é importante buscar ajuda para sair dessa realidade”, finalizou Charles Pessoa.