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Jovem encontrada morta boiando em rio no interior do Piauí foi esganada pelo ex-companheiro, diz polícia

Na época, a suspeita era de que ela tinha se afogado, entretanto, as investigações apontaram que a vítima morreu após ser esganada.

07/05/2025 às 09h45 Atualizada em 07/05/2025 às 09h55
Por: Redação
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Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Grupos Vulneráveis (DEAMGV) de Campo Maior, indiciou Darlan de Oliveira Sousa pela morte da ex-companheira Alice Borges Barroso, ocorrida em 19 de abril. A jovem foi encontrada sem vida no Rio Surubim, no município. Na época, a suspeita era de que ela tinha se afogado, entretanto, as investigações apontaram que a vítima morreu após ser esganada.

Segundo informações da delegada Emylle Kaynar, que presidiu o inquérito policial, Alice Borges vivia uma relação conturbada com o ex-companheiro, fato esse corroborado pelo depoimento de testemunhas e documentos que atestaram que a vítima era submetida a agressões físicas e psicológicas por Darlan de Oliveira.

Ele foi preso quatro dias após o crime e era considerado o principal suspeito de ter matado a jovem. Ao longo do inquérito, a autoridade policial reconheceu a materialidade e autoria do crime, resultando no indiciamento.

“Após as investigações iniciais foi dado cumprimento a mandado de prisão temporária em face do principal suspeito, que era ex-companheiro da vítima. Foi apurado que ela vivenciava um grande histórico de violência doméstica por parte do ex-companheiro, e estávamos aguardando o laudo cadavérico que saiu e apontou que a morte foi ocasionada por asfixia mecânica por constrição do pescoço, mais conhecido como esganadura. O laudo descartou totalmente o afogamento, conforme alegado pela defesa [do acusado]”, declarou a delegada Emylle Kaynar.

Diante dos elementos colhidos ao longo do procedimento, Darlan de Oliveira foi indiciado por feminicídio. Simultaneamente, a autoridade policial pediu a conversão da prisão temporária por preventiva. “A Polícia Civil conclui o inquérito policial indiciando o investigado pelo crime de feminicídio com a pena majorada pelo meio cruel empregado, que é asfixia, e pela circunstância de que a vítima era mãe de duas crianças. Importante mencionar que foi representada pela conversão da prisão temporária do investigado em prisão preventiva. Agora ele se encontra à disposição da Justiça”, explicou a delegada.

Relembre o caso

Alice Borges Barroso foi encontrada morta na manhã do dia 20 de abril de 2025, após populares avistarem corpo dela boiando no Rio Surubim, em Campo Maior. A vítima estava desaparecida desde o dia 19 de abril.

As informações iniciais seriam de que a jovem se afogou, entretanto, a Polícia Civil seguiu apurando o caso para esclarecer a causa da morte.

 

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*Com informações do GP1

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